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sábado, 23 de julho de 2011

Faxina no Ministério dos Transportes não tem limite, diz Dilma com exclusividade ao GLOBO Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pai

Um dia antes de conceder entrevista para repórteres, a presidente Dilma Rousseff recebeu com exclusividade o colunista Jorge Bastos Moreno para um jantar, no Palácio do Planalto. Estiveram presentes além de Dilma, as ministras da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Questionada até onde vai a 'faxina' no Ministério dos Transportes, Dilma foi enfática:
- A 'faxina' não tem essa coisa de limite. O limite é mudar o Ministério dos Transportes. É transformar o Ministério dos Transportes naquilo que é o seu próprio papel: a base da infraestrutura do país. Mas também é bom que todos saibam que não estamos agindo politicamente contra um partido. A ação é sobre pessoas que agiram de forma errada, e nem todas essas pessoas são de um mesmo partido. Isso precisa ser esclarecido.


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Com um governo tão agitado, Dilma diz ainda não ter experimentado a chamada solidão do poder...
- Passei a conviver, isto sim, com a decisão solitária. Presidente da República tem que decidir e ser responsável pela decisão. É o momento grave, importante, que eu tenho comigo mesma. Posso ouvir e ouço, mas a decisão é minha. Essa é a maior responsabilidade do presidente da República: saber decidir.
Confira abaixo alguns trechos da entrevista:
Presidência
Moreno : E, nessa hora sagrada, a senhora não pensa, por exemplo, o que fariam seus antecessores diante de situação semelhante? Sendo mais direto, a senhora não pensa se a sua decisão vai agradar ao Lula ou não?
- Olha, a responsabilidade é tão grande que a gente não pensa em agradar ou desagradar. A gente só pensa em tomar a decisão mais justa, mais correta. A responsabilidade é do presidente da República perante a nação. A responsabilidade do presidente da República é intransferível. Não dá para pensar em ninguém.
Amizade com FH
Moreno: Eu soube que o Lula cobra muito da senhora esta sua amizade com FH...
- Não é verdade! Isso não é verdade! O presidente Lula nunca tratou desse tema comigo, nem em brincadeira!
Moreno: Diretamente, não. Mas ele já se queixou para terceiros na sua frente...
- Meu Deus! Como esse Sérgio Cabral é fofoqueiro! Ah, ele me paga! Pode escrever, ele me paga!
E confessa:
- Realmente, o presidente Fernando Henrique é uma pessoa muito civilizada, muito gentil. É uma conversa muito agradável. Tem gente que fica estarrecida com essa convivência, já que temos pensamentos políticos diferentes. Exatamente por isso é que as pessoas devem conversar. O governante, o político, não pode ficar limitado ao pensamento do seu grupo. Eu defendo a convivência dos contrários. Há pessoas muito agradáveis e inteligentes no governo e na oposição. Acho que, não só pelo prazer da boa prosa, mas, como presidente da República, tenho o dever de conversar com os diversos pensamentos da sociedade. Eu não sou presidente de um partido ou de uma coligação partidária, eu sou presidente da República.
Moreno: Mas o PT não fica com ciúmes do FH?
- O PT já tá bem grandinho para não ter ciúmes de ninguém. Ciúme é um sentimento juvenil, eu acho.


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Ataques na Noruega mataram 92 pessoas, diz polícia

A polícia da Noruega informou neste sábado (23) que subiu para 92 o número de mortos após a explosão na sede do governo e o tiroteio na ilha de Utoeya, em Oslo, na sexta.
"Oitenta e cinco pessoas foram confirmadas mortas no tiroteio na ilha", disse o porta-voz da polícia, Trine Dyngeland. O número de feridos não foi informado.
Equipes de emergência estão vasculhando a água com barcos e câmeras subaquáticas em busca de vítimas que tentaram fugir do atirador a nado.
Questionado sobre rumores de que testemunhas teriam visto um segundo atirador na ilha, o porta-voz da polícia disse que não há relatos concretos de um segundo homem, "embora nenhuma possibilidade esteja excluída".
A polícia não confirmou oficialmente a identidade do principal suspeito, que a mídia da Noruega revelou como sendo o norueguês Anders Behring Breivik, de 32 anos, que teria ligações com a extrema-direita do país.
"Eu acho que o que nós vimos hoje é que a violência motivada pela política é uma ameaça à sociedade e pedimos à polícia uma detalhada e efetiva investigação, que ainda está em andamento", disse neste sábado o ministro de Relações Exteriores Jonas Gahr Store.
O suspeito está colaborando com a polícia, disse o chefe da polícia Roger Andresen, durante uma entrevista coletiva.
Um homem com uma faca no bolso foi detido do lado de fora de um hotel onde o primeiro-ministro Jens Stoltenberg visitava sobreviventes e parentes de vítimas do atirador.
Ataques
Em Oslo, uma explosão quebrou várias janelas do prédio de 17 andares em que o premiê, Jens Stoltenberg, despacha, e danificou gravemente prédios em praticamente um quarteirão inteiro, incluindo o local onde funciona a redação do jornal de grande circulação "Verdens Gang" (VG).
Na ilha de Utoeya, na periferia da capital, um atirador abriu fogo em um acampamento de verão de jovens do Partido Trabalhista, com cerca de 700 participantes. A polícia afirmou que foram encontrados explosivos não detonados na ilha.
Os dois ataques, segundo Sveining Sponheim, vice-chefe da polícia, têm conexão.

Imagens de Anders Behring Breivik foram divulgadas na sexta pela imprensa norueguesa. Ele seria um homem de 1,90 metro, loiro e de porte atlético, segundo a TV2.
De acordo com testemunhas, o autor da matança se apresentou na colônia de férias vestido de policial, afirmando ser responsável pela segurança dos participantes após a explosão ocorrida horas antes.
Várias testemunhas disseram que ele usou um fuzil automático no ataque.
Bomba
Antes deste incidente, uma bomba explodiu em Oslo, destruindo prédios do governo em um quarteirão inteiro e deixando mortos e feridos.
A polícia pediu aos habitantes da capital que evitem as grandes concentrações e permaneçam em casa em função da situação de emergência.
A imprensa relatou que poderia haver outras bombas na região, mas nenhuma explosão posterior foi registrada.

sábado, 2 de julho de 2011

Marcha da Maconha termina em SP sem incidentes

Ao menos 1.500 pessoas participaram da Marcha da Maconha na tarde deste sábado (2), de acordo com estimativa da Polícia Militar. O ato transcorreu sem incidentes violentos ou ocorrências mais graves, segundo a PM. A manifestação teve início às 14h, com uma concentração no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Por volta das 16h, os manifestantes deixaram o local em direção à Rua Augusta, por onde desceriam até o Centro da capital.
O grupo chegou à Praça Dom José Gaspar por volta das 18h, onde teve início a dispersão. Na chegada, houve um princípio de tumulto com um grupo de skinheads, mas logo controlado. A Marcha da Maconha deste sábado foi a primeira a ser realizada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar manifestações deste tipo em todo o país.

Após liberação pelo STF, Marcha da Maconha reúne centenas na Paulista
Antes disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu seguidas vezes a realização da marcha alegando que se tratava de evento para consumo e apologia da droga. Em maio, um dos atos foi reprimido com violência pela Polícia Militar. Durante a marcha deste sábado, os manifestantes caminharam de costas em parte do trecho em protesto contra o TJ-SP.
Durante a concentração no Masp, os manifestantes receberam a solidariedade dos integrantes de um outro ato de protesto contra a corrupção. Alguns deles usavam máscaras do Guy Falkes, que se tornaram populares após o filme 'V de Vingança' e foram adotadas como símbolo dos grupos hackers 'Anonymous' e 'LulzSec', na manifestação.

Governo determina afastamento da cúpula do ministério dos Transportes

O governo federal determinou, neste sábado (2), o afastamento da cúpula do Ministério dos Transportes. A decisão ocorre depois de denúncias de superfaturamento em obras públicas apontadas em reportagem da revista “Veja” desta semana.
Em nota, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, comunicou o afastamento temporário dos servidores Mauro Barbosa da Silva, chefe de Gabinete do ministro; Luís Tito Bonvini, assessor do Gabinete do ministro; Luís Antônio Pagot, Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit); e José Francisco das Neves, Diretor-Presidente da Valec. O ministro permanece no cargo. Os afastamentos foram comunicados pelo próprio ministro a presidente Dilma Rousseff, por meio de um telefonema, ainda na manhã deste sábado.
Por meio da nota, Alfredo Nascimento negou que tenha sido "conivente" com supostas irregularidades ocorridas no ministério. "O Ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes", diz o texto.
A reportagem de "Veja" relata que representantes do PR, partido ao qual pertence o ministro e a maior parte da cúpula do ministério, funcionários da pasta e de órgãos vinculados teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras.
Segundo a revista, em reunião com o ministro na semana passada, a presidente Dilma Rousseff teria classificado como "abusivo" a elevação do orçamento de obras em ferrovias federais. Ainda de acordo com a reportagem, o orçamento passou de R$ 11,9 bilhões, em março de 2010, para R$ 16,4 bilhões em junho deste ano. O aumento no orçamento de obras da pasta teria sido de 38% em pouco mais de um ano.
Alfredo Nascimento determinou ainda a instauração de uma sindicância interna para apurar as supostas irregularidades envolvendo os funcionários da pasta. O ministro também solicitou para a Controladoria-Geral da União (CGU) apoio nas investigações. Os procedimentos administrativos que darão início à investigação devem ser iniciados já nesta segunda-feira (4). Os funcionários supostamente envolvidos na fraude serão afastados temporariamente, em "caráter preventivo e até a conclusão das investigações".

Leia a íntegra da nota
"ESCLARECIMENTO
Sobre a reportagem “O mensalão do PR”, publicada pela revista Veja na edição que circula nesse fim de semana, o Ministério dos Transportes informa o que segue:
O Ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes. A preocupação e o cuidado com a correta administração do bem público é uma das marcas da sua vida pública e, especialmente, de suas gestões à frente da Pasta.
Diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas, Nascimento decidiu instaurar uma sindicância interna para apurar rápida e rigorosamente o suposto envolvimento de dirigentes da Pasta e seus órgãos vinculados nos fatos mencionados pela revista. Além de mobilizar os órgãos de assessoramento jurídico e controle interno do Ministério dos Transportes, o ministro decidiu pedir a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). As providências administrativas para o início do procedimento apuratório serão formalizadas a partir da próxima segunda-feira, 04/07.
Para garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos imputados aos dirigentes do órgão, os servidores citados pela reportagem serão afastados de seus cargos, em caráter preventivo e até a conclusão das investigações. Alfredo Nascimento já comunicou sua decisão à Presidência da República. O desligamento temporário dos servidores Mauro Barbosa da Silva, Chefe de Gabinete do Ministro; Luís Tito Bonvini, Assessor do Gabinete do Ministro; Luís Antônio Pagot, Diretor-Geral do DNIT; e José Francisco das Neves, Diretor-Presidente da Valec; será formalizado a partir da próxima segunda-feira, 04/07, pela Casa Civil da Presidência.
No que diz respeito ao monitoramento da execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro dos Transportes informa ter tomado – a partir de janeiro, quando reassumiu a Pasta – as providências desejáveis ao aperfeiçoamento gerencial do programa, com vistas a reduzir custos de obras e da contratação de projetos. Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do Ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela Presidenta da República.
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes. "

Morre o senador e ex-presidente da República Itamar Franco

O senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) morreu aos 81 anos neste sábado (2), em São Paulo.
Segundo nota divulgada pelo Hospital Albert Einstein, o presidente sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na UTI, onde estava sendo tratado de uma pneumonia decorrente de uma leucemia aguda, e morreu às 10h15 da manhã.
O corpo será transferido às 7h30 do domingo (3) para a cidade de Juiz de Fora, onde será velado na Câmara Municipal. Na segunda (4), segue para Belo Horizonte onde, por desejo do ex-presidente, o corpo será cremado, após receber homenagens no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro.
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Biografia
Itamar Franco foi presidente da República entre 1992 e 1994, depois do impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello. Itamar foi também governador de Minas Gerais, senador durante 16 anos, prefeito de Juiz de Fora por dois mandatos e embaixador do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Portugal e na Itália.
Como presidente, implantou o Plano Real – o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso era o ministro da Fazenda –, que estabilizou a moeda e acabou com a inflação, assinou a Lei dos Genéricos e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), que abriu caminho para a criação de programas de transferência de renda.

A doença
Leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos, parte do sistema de defesa do organismo, na medula óssea. A doença impede ou prejudica a formação de glóbulos vermelhos e brancos e de plaquetas, causando anemia e abrindo espaço para infecções e hemorragias.
O governo
Eleito vice-presidente nas eleições de 1989, Itamar Franco tomou posse em 15 de março de 1990 junto com Fernando Collor de Mello, então governador de Alagoas. A chapa foi eleita com 42% dos votos em um segundo turno disputado contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Após denúncias de corrupção e com a popularidade fragilizada por conta da situação caótica da economia, em função dos sucessivos planos econômicos frustrados e a hiperinflação, em setembro de 1992 Collor sofreu impeachment em votação na Câmara dos Deputados.
Itamar Franco, então, assumiu a presidência, aos 62 anos, primeiro interinamente, entre outubro e dezembro de 1992. Em 29 de dezembro de 1992, o político mineiro se tornou, efetivamente, presidente da República.
Entre os ministros escolhidos por Itamar estava Fernando Henrique Cardoso, que acabaria por sucedê-lo na Presidência. FHC ainda foi escolhido para o Ministério da Fazenda, de onde comandou a implementação do Plano Real.
Polêmicas
Itamar Franco teve problemas em sua gestão. Em 1993, suspeitas de fraude no Orçamento derrubaram Henrique Hargreaves da Casa Civil. O ministro, inocentado, voltou ao cargo três meses depois.
Outra polêmica aconteceu durante o carnaval de 1994. O então presidente foi um dos convidados de honra para assistir o desfile das escolas de samba no Rio. Itamar acabou flagrado por fotógrafos de mãos dadas com a modelo Lílian Ramos, que estava sem calcinha. As fotos e relatos repercutiram em jornais e televisões do mundo todo.
Um episódio marcante foi registrado em 23 de agosto de 1993, quando Itamar Franco desfilou por Brasília em uma versão conversível do carro popular. Com a intenção de oferecer um carro mais barato ao consumidor brasileiro, Itamar pediu ao presidente da Autolatina - consórcio das montadoras Volkswagen e Ford-, Pierre-Alain de Smedt, que voltasse a fabricar o Fusca no Brasil. O carro havia saído de linha sete anos antes.
Avião
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou neste sábado (2) que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) irá levar senadores ao velório do senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) em Juiz de Fora (MG).
“Convidei todos os senadores e líderes para ir até Juiz de Fora dar o último adeus ao presidente Itamar. Partiremos por volta de 10h [de domingo]”, disse Sarney.
Ainda triste com o falecimento de Itamar, a quem chamou de “grande amigo”, Sarney afirmou que irá cancelar a sessão de segunda (4) no Senado: “Vamos mandar subir a sessão e realizar uma grande homenagem ao presidente Itamar.”