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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Indecisos em nove Estados decidirão eleição nos EUA

Quando as urnas abrirem em 6 de novembro, o presidente dos EUA, Barack Obama, e seu rival republicano, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney , não estarão preocupados em vencer a eleição conquistando a maioria dos votos em nível nacional. Em vez disso, a atenção dos dois rivais estará centrada na escolha de 5% a 8% de eleitores em nove dos 50 Estados americanos que se declaravam indecisos nas pesquisas de intenção de voto. Chamados de swing states (Estados-pêndulo, em tradução livre), Carolina do Norte, Colorado, Flórida, Iowa, Nevada, New Hampshire, Ohio, Virgínia e Wisconsin são cruciais porque o resultado de sua votação é incerto e porque totalizam 111 dos 538 votos do Colégio Eleitoral – órgão em que é necessário conquistar 270 votos para vencer. Indireta, a eleição presidencial americana é determinada por disputas Estado por Estado e pelo número de votos a que cada um deles tem direito no Colégio Eleitoral. Ou, como resumiu ao iG Edward Grefe, professor da Faculdade de Gerenciamento Político da Universidade George Washington: “Não é uma eleição só. São 50 eleições.” A quantidade de votos de cada Estado corresponde ao número de seus legisladores no Congresso de 535 membros (100 no Senado e 435 na Câmara de Representantes). Apesar de não ter representação no Congresso, a capital Washington tem três votos – o número mínimo a que cada Estado tem direito. “Os Estados automaticamente têm dois votos – porque cada um tem dois senadores – e um número adicional relativo aos deputados federais. Com exceção do Maine e de Nebraska (que dividem seus votos proporcionalmente), o vencedor leva tudo nos outros Estados”, disse Tim Hagle, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de Iowa.

Homicídio cresce 86% em outubro em São Paulo e bate recorde

As mortes envolvendo policiais militares e as execuções suspeitas de civis continuam contribuindo para a explosão dos homicídios em São Paulo. Até a tarde de quarta-feira (31), a capital já havia registrado 145 homicídios em outubro, um crescimento de 86% em relação ao mesmo mês do ano passado, que teve 78 ocorrências. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) e não levam em consideração os registros da noite de quarta-feira. É o segundo mês consecutivo em que a capital registra recorde de homicídios desde que a contabilidade mensal começou a ser feita pelo governo de São Paulo, em janeiro do ano passado. O recorde já havia sido quebrado em setembro passado, com 135 homicídios - total 96% maior do que o mesmo mês do ano anterior. Taxa de homicídio cresce 41,1% em 17 anos, diz IBGE H omicídio de jovens cresce 346% em três décadas no País, diz estudo "As operações policiais iniciadas nesta semana nas favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste) foram feitas em cima de inteligência e planejamento. Conseguimos identificar de onde partiam algumas instruções para a morte de policiais e creio que por isso a tendência da curva de homicídios deve começar a se reverter", afirma o coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital.

Governo de São Paulo aceita ajuda federal para conter violência

Os governos federal e de São Paulo vão atuar juntos para conter a onda de violência que atinge o Estado. A parceria foi acertada nesta quinta-feira (1°) em um telefonema que a presidenta Dilma Rousseff fez ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para oferecer ajuda. Os termos da parceria serão definidos pelos dois governos em uma reunião marcada para o começo da próxima semana. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, será o enviado do governo federal ao encontro. Com a morte de dois policiais no fim da noite de quarta-feira (31), subiu para 88 o número de policiais assassinados no Estado de São Paulo este ano. O total de PMs mortos de janeiro a outubro já é 57% maior do que em todo o ano passado, quando foram registradas 56 mortes. O acordo ocorre depois da troca de acusações entre os dois governos sobre a situação da segurança pública em São Paulo. Na terça-feira (30), o Ministério da Justiça divulgou nota rebatendo acusações de que não teria oferecido ajuda ao governo estadual e reiterando a disposição de pactuar um plano de segurança pública integrado entre as esferas estadual e federal.