Previsão do Tempo

sábado, 24 de março de 2012

Polícia faz nova perícia em carro de Thor Batista neste sábado



A Polícia Civil realizou, na manhã deste sábado (24), a terceira perícia no veículo Mercedes Mclaren, de Thor Batista, filho de Eike Batista. O estudante atropelou e matou um ciclista na Rodovia Washington Luis, na Baixada Fluminense, no último sábado (17).
O objetivo dos peritos é verificar a velocidade em que o veículo estava quando atingiu o ciclista Wanderson Pereira Santos, de 30 anos. Segundo a polícia, foram realizadas várias medições no lado interno e externo do carro e nos pontos onde a bicicleta se chocou contra o Mercedes do estudante.
O delegado titular da 61ª DP (Xerém), Mario Arruda, vai continuar a ouvir outras possíveis testemunhas do acidente no inquérito policial. O laudo deverá ficar pronto em até 30 dias, de acordo com a Polícia Civil.
Laudo aponta que vítima consumiu álcool
O laudo do exame toxicológico do ciclista Wanderson Pereira dos Santos apontou a presença de 15,5 dg/L (decigramas por litro) de álcool no sangue. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil na tarde de sexta-feira (23).

O exame foi feito por peritos do Instituto Médico Legal (IML), e divulgado pela delegacia de Xerém, responsável pelo caso.
O acidente aconteceu na pista sentido Rio. Segundo o advogado Celso Vilardi, que defende o filho do bilionário, Thor estava trafegando dentro da velocidade permitida no local do acidente, e não ingeriu álcool antes de dirigir. O jovem estava acompanhado de um amigo, que também passou pelo teste do bafômetro. O delegado já descartou a hipótese de homicídio doloso.
Não é possível definir embriaguez, diz polícia
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, peritos do IML disseram que não é possível afirmar se uma pessoa está embriagada com 15,5 dc/L no sangue, já que vários fatores precisam ser levados em consideração. Entre eles, o metabolismo da pessoa, a estrutura corporal, se a pessoa estava de estômago vazio, qual o grau de resistência da pessoa ao álcool e há quanto tempo o álcool fora ingerido, itens que o exame de alcoolemia não detecta.
Já para efeito da Lei Seca, o condutor de veículo automotor não pode ter mais de 0,2 dc/L no sangue, sendo considerado índice tolerável de até 0,6 dc/L. Mas de acordo com a nova legislação, o motorista que for flagrado com nível de álcool acima do permitido (0,1 mg/l de sangue), será multado e terá carteira apreendida.
Segundo o coordenador da Lei Seca, major Marco Andrade, 0,6 dc/L de álcool no sangue equivalem a 0,3 mg/L de álcool por litro de ar, ao ser soprado no bafômetro.
Em junho de 2008 foi aprovada a Lei 11.705, modificando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) sobre a Lei Seca, que proíbe o consumo da quantidade de bebida alcoólica superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro (ou 2 dg de álcool por litro de sangue) por condutores de veículos.
O major considerou muito alto o nível de álcool detectado pela polícia na vítima atropelada pelo Thor Batista.

Dilma nega crise a revista e diz não gostar de 'toma lá dá cá' com a base

A presidente Dilma Rousseff negou, segundo entrevista concedida à revista "Veja" publicada neste sábado (24), que exista crise política entre o Palácio do Planalto e o Congresso - mas disse não gostar "desse negócio de toma lá dá cá" nas relações com a base aliada.
"Não gosto desse negócio de toma lá dá cá. Não gosto e não vou deixar que isso aconteça no meu governo. Mas isso nada tem a ver com a troca dos líderes. Eles não saíram por essa razão", disse a presidente conforme reproduziu a publicação.

Dilma mantém no Congresso uma relação tensa com a base aliada ao governo, que resultou, entre outros episódios, na troca dos líderes do governo no Senado e na Câmara, e em derrotas nas últimas semanas em temas prioritários ao Planalto. Governistas reclamam da falta de diálogo com o Executivo e da postura "impositiva" da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, responsável pela articulação política do governo.
"Não há crise nenhuma. Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado. Crise existe quando se perde a legitimidade", disse Dilma, segundo a revista. "A tensão é inerente ao presidencialismo de coalizão com base partidária. No governo passado perdemos a votação da CPMF, e o céu não caiu sobre nossas cabeças."
Sobre as denúncias de corrupção que atingiram o governo no ano passado e que resultaram na saída de sete ministros, Dilma, além de afirmar mais uma vez ser avessa a "malfeitos", disse, de acordo com "Veja", que nem todos esses políticos deixaram seus cargos por estarem envolvidos nas irregularidades. "Alguns pediram para sair para evitar a superexposição ou para se defender das acusações que sofreram."
Segundo a revista, porém, Dilma condenou o que classificaram como "faxina" a saída de autoridades envolvidas nesses casos. "Parece preconceituoso [chamar de faxina]. Se o presidente fosse um homem, vocês falariam em faxina?"
Crise econômica
Crítica do que classificou no início do mês como "tsunami monetário", Dilma defendeu, segundo a publicação, conjugar medidas protecionistas para a economia para evitar a entrada de capital especulativo e abrir o país a investimentos estrangeiros produtivos. Demonstrou insatisfação, ainda, conforme a revista, com interpretações de que estaria estimulando fechamento econômico do país.
Afirmou também que pretende baixar a carga tributária, mas disse, de acordo com a "Veja", que os empresários, com quem teve encontro nesta semana para cobrar investimentos, devem se comprometer em "assumir riscos".

Cinzas de Chico Anysio serão jogadas no Projac




Chico Anysio nunca escondeu de ninguém seu amor pela Rede Globo. Dizia que sempre fora abraçado pela emissora, onde foi trabalhar em 1968, e que se sentia em casa quando estava no Projac. Chegou a declarar, inclusive, que sonhava em morrer trabalhando, logo após gravar uma cena.

Nada estranho, portanto, ter pedido aos familiares para metade de suas cinzas serem lançadas no centro de produção da Globo. A outra parte, segundo uma pessoa próxima da família, será jogada em Maranguape, no Ceará, cidade natal do humorista.

Chico Anysio está sendo velado no Theatro municipal do Rio neste sábado (24) e será cremado no domingo por volta das 13h.

sábado, 10 de março de 2012

Annan reúne-se com Assad em Damasco para tentar mediar crise



O enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, reuniu-se neste sábado em Damasco com o presidente sírio, Bashar al-Assad, para tentar estabelecer as bases de um diálogo com a oposição. Fontes da Presidência síria informaram que o encontro ocorreu pouco após a chegada de Annan ao país, durante a parte da manhã (local).
Luta por liberdade revoluciona norte africano e península arábica
Ex-secretário-geral da ONU, Annan tem como missão promover o diálogo entre as autoridades sírias e a oposição para encontrar uma saída negociada à crise político-social que começou há um ano com protestos populares pacíficos e se agravou nos meses seguintes com a mobilização armada da população.
No entanto, a oposição síria rejeita negociar com o regime Assad, pois considera que um diálogo só daria mais tempo às autoridades para continuar com a repressão dos protestos.
Além de se reunir com Assad, o ex-secretário-geral da ONU deve manter contatos com representantes da sociedade civil síria. Ele também prevê se encontrar com líderes da oposição exilados, mas isso só depois de deixar o país.
Antes de viajar à Síria, Annan fez uma escala de três dias no Cairo, onde se reuniu com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, e com o ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Amr.
Na quinta-feira, Annan enfatizou a necessidade de manter a via diplomática e alertou sobre as consequências de uma hipotética intervenção militar na Síria que, em sua opinião, só pioraria a situação. "Acho que qualquer aumento das operações militares causaria uma deterioração da situação e a pioraria".
Enquanto Annan visita a Síria, os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe se reúnem neste sábado no Cairo com o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, cujo país permanece reticente a condenar o regime Assad pela repressão interna devido à tradicional aliança Moscou-Damasco.

Após derrubar os governos de Tunísia e Egito e de sobreviver a uma guerra na Líbia, a Primavera Árabe vive na Síria um de seus episódios mais complexos. Foi em meados do primeiro semestre de 2011 que sírios começaram a sair às ruas para pedir reformas políticas e mesmo a renúncia do presidente Bashar al-Assad, mas, aos poucos, os protestos começaram a ser desafiados por uma repressão crescente que coloca em xeque tanto o governo de Damasco como a própria situação da oposição da Síria.
A partir junho de 2011, a situação síria, mais sinuosa e fechada que as de Tunísia e Egito, começou a ficar exposta. Crise de refugiados na Turquia e ataques às embaixadas dos EUA e França em Damasco expandiram a repercussão e o tom das críticas do Ocidente. Em agosto a situação mudou de perspectiva e, após a Turquia tomar posição, os vizinhos romperam o silêncio. A Liga Árabe, principal representação das nações árabes, manifestou-se sobre a crise e posteriormente decidiu pela suspensão da Síria do grupo, aumentando ainda mais a pressão ocidental, ancorada pela ONU.
Mas Damasco resiste. Observadores árabes foram enviados ao país para investigar o massacre de opositores, sem surtir grandes efeitos. No início de fevereiro de 2012, quando completavam-se 30 anos do massacre de Hama, as forças de Assad iniciaram uma investida contra Homs, reduto da oposição. Pouco depois, a ONU preparou um plano que negociava a saída pacífica de Assad, mas Rússia e China vetaram a resolução, frustrando qualquer chance de intervenção, que já era complicada. Uma ONG ligada à oposição estima que pelo menos 8,5 mil pessoas já tenham morrido, número superior aos 7,5 mil calculados pela ONU.

Judeus de origem persa temem conflito entre Israel e Irã



Os rumores de uma guerra entre Israel e Irã têm deixado apreensiva uma comunidade existente nos dois países: os judeus de origem persa. Israel possui 250 mil judeus iranianos entre seus 7,8 milhões de habitantes. Já o Irã tem a segunda maior comunidade de judeus no Oriente Médio - cerca de 30 mil pessoas, instalados principalmente na região de Teerã, Isfahan e Hamedã.
Os que vivem em Israel têm dois bons motivos para se preocupar. Primeiro, temem por seus familiares no Irã - sem falar que um ataque do governo de Benjamin Netanyahu pode arruinar parte da cultura e da paisagem da sua terra natal. O segundo é a ameaça do governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de "varrer Israel do mapa".
Um dos integrantes dessa comunidade é Moshe-Hay Haguigat, 32 anos, doutorando da Universidade Bar-Ilan e especialista em relações Israel-Irã. Ele é filho de judeus persas de Teerã e acredita que o governo iraniano não seria tão irracional a ponto de iniciar uma guerra. "Apesar de eles defenderem apagar Israel do mapa, eles são racionais e não vão querer levar o regime à guerra", disse o judeu de ascendência persa.
Haguigat também defende o direito de Israel em não querer permitir uma alteração no "equilíbrio nuclear" no Oriente Médio - já que, segundo ele, países antigamente aliados de Israel já modificaram seu posicionamento, como a Turquia e o próprio Irã. "A tensão não vem do fato de ser apenas o Irã, mas também da mudança de equilíbrio na região, que pode ser uma ameaça à existência de Israel", afirmou.
Os pais de Haguigat migraram para Israel três meses antes da Revolução Islâmica no Irã, em dezembro de 1978, e decidiram ficar no país criado pela ONU para ser lar dos judeus. Moshe disse que a integração na infância foi o período mais difícil porque "as crianças costumam implicar com quem tem cultura diferente". "Quando você cresce, isso passa, você se sente israelense, serve as forças armadas lado a lado com todo mundo", afirmou o analista político.
Já o radialista Menashe Amir, nascido em Teerã, chegou a Israel em 1959, bem antes da revolução iraniana. Ele ressalta que muitos judeus persas conquistaram altos cargos e reconhecimento nas artes e na política de Israel - chegando a presidente, ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas. "Hoje a cantora mais popular de Israel nasceu no Irã: Rita Yahan-Farouz", disse.
Menashe começou a vida como jornalista em Israel, aos 19 anos, apostando na construção do novo país. "Tenho duas terras natais: o Irã, onde eu nasci, e Israel, onde vivo e sou feliz", afirmou Menashe, agora com 72 anos. Após mais de 50 anos de experiência profissional, seu programa em persa da Rádio Israel é um dos poucos fóruns para o diálogo entre iranianos e israelenses.
Os ouvintes de seu programa em Teerã não podem telefonar diretamente para a rádio em Jerusalém, pois existe um bloqueio do governo de Ahmadinejad contra chamadas provenientes de Israel. A conexão é viabilizada por meio de um número instalado na Alemanha que escapa ao controle. Segundo o radialista, a maioria de seus ouvintes tem medo da possibilidade de uma guerra e estão preocupados com a vida dos civis e com a infra-estrutura do país. Além disso, as viagens familiares dos judeus persas, que antes visitavam a terra natal via Turquia ou Chipre, também se viu dificultada com a escalada das ameaças entre Irã e Israel.
Antes da Revolução Islâmica, durante o regime do xá persa Mohamed Reza Pahlevi, Israel e Irã viviam um período de intercâmbio acadêmico, econômico e tecnológico. "Hoje essa cooperação não existe mais, o Irã ameaça destruir Israel, nega o Holocausto, freia nosso processo de paz (com os palestinos)", lamentou Menash. "Meu desejo é que os dois países voltassem ao tempo quando havia amizade e cooperação, em vez de serem inimigos e trocarem ameaças de ataque", disse o radialista.

Renato passa por cirugia de três horas e deve voltar às atividades em 18 dias



Renato foi submetido a uma intervenção cirúrgica na manhã deste sábado, no hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, para corrigir a arritmia detectada semana passada, em exame de renovação do seu seguro de saúde. Segundo o médico Serafim Borges, correu tudo bem durante as três horas de cirurgia, mas uma mudança no processo modificou a previsão de retorno aos treinamentos de 10 para 18 dias.
- Foi tudo tranquilo nas três horas de cirurgia, correu bem. Mas a previsão de retorno mudou um pouco. Tivemos que mapear pelo lado direito e esquerdo. Então, daqui a 15 dias ele será reavaliado e, estando tudo bem, em 18 dias volta a treinar – afirmou Serafim Borges, que acrescentou que o jogador terá alta neste domingo.
A previsão inicial para a volta de Renato aos campos era de sete a dez dias depois da cirurgia. Um catéter foi inserido pela virilha do jogador até o lado direito do coração, local da arritmia. O procedimento também teve que ser feito pelo lado esquerdo para o estudo eletrofisiológico, que mapeia a região e onde foi feita uma ablação, que vai cauterizar o foco da arritmia.

- Consideramos a cirurgia um sucesso. O coração do Renato é totalmente normal, só tendo a taquicardia que foi corrigida plenamente com o procedimento realizado hoje. O atleta poderá voltar a praticar atividades físicas e jogar futebol sem nenhum tipo de problema - disse o médico Claudio Baldi, que também participou da equipe de cirurgia.

'Não dá para ficar pensando muito no amanhã', diz Reynaldo Gianecchini



O Brasil acompanhou a batalha do ator Reynaldo Gianecchini contra um câncer no sistema linfático. Ele volta aos palcos na próxima semana, em São Paulo, com a peça "Cruel", que saiu de cartaz quando ele descobriu a doença. Gianecchini contou ao Jornal Hoje (veja vídeo ao lado) como foi esse período de afastamento e porque hoje se sente uma pessoa melhor.

"Não tinha parado para pensar nisso", disse, sobre ter ficado nove meses afastado, o tempo de uma gestação. "Foi um mergulho tão grande dentro de mim. Você vem com uma bagagem muito maior. Dá um nervosinho, parece que você está fora de forma. Mas não, é tanta vontade de estar aqui, agora vai ser mil vezes melhor", comentou, quando perguntado sobre a reestreia no teatro.
O ator lembrou que fez seis sessões de quiomioterapia e um autotransplante de medula óssea. "O transplante é a parte mais pesada, como se fosse uma super-hiper-megaterapia. Dói, você fica por dentro como se estivesse em carne viva, mas passa tão rápido... O certo seria evitar lugares cheios, evitar gente gripada, mas é inevitável querer dar um abraço nas pessoas".
Ele disse que o processo de acompanhamento dura cinco anos. "Eu me considero curado, mas vamos respeitar, vou achar o equilíbrio de novo. Não dá para ter medo, você tem que encarar o inimigo de frente. Busquei minha espiritualidade, minha fé, uma alimentação saudável, não ficar só dependendo do remédio. Encarei como um desafio", resumiu.
O visual de Gianecchini foi outro tema da entrevista. "Eu sempre falava, quando termina uma novela, 'vou ficar careca', para 'zerar' o personagem", contou. "Quando tive que raspar a cabeça, pensei: 'até que enfim'. Tinha a ver com o momento. Fiquei com um visual de guerreiro."
O ator também disse qual sua prioridade agora. "Viver o presente foi um aprendizado maravilhoso, porque quando você se depara com a morte, não dá para ficar pensando muito no amanhã. Vou buscar o que há de mais lindo naquele dia. Você quando faz quimioterapia, não espera a semana que vem, você não sabe se vai estar de cama, se vai estar vomitando.."
No fim da entrevista, Gianecchini deu um recado aos fãs. "Quero agradecer todo mundo que me escreveu, que mandou presente. Tudo chegou até mim. Eu sempre procurava mandar energia de volta. Nunca vai ser o suficiente para agradecer e para, enfim, um dia poder retribuir", disse o ator, que ficou bastante emocionado.

domingo, 4 de março de 2012

Sérgio Reis: "apaguei e caí igual a um saco de batatas"




O cantor Sérgio Reis, 71 anos, está internado no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, depois de sofrer um acidente no palco onde realizava um show na noite deste sábado, na cidade de Três Marias, região central de Minas Gerais. Em contato por telefone com o Terra, o sertanejo disse que estava no final de seu show, cantando Panela Velha, quando "apagou", caiu do palco, bateu com as costas em uma caixa de som e foi amparado pela plateia.

"De repente, eu apaguei. Caí igual um saco de batatas. Bati com as costelas na ponta da caixa de som", disse o cantor. Reis foi medicado em um hospital local, de onde seguiu para o Mater Dei, onde foi tratado do AVC que sofreu há cerca de 10 anos. "Foi a pior viagem da minha vida. Três horas de Três Marias até Belo Horizonte com as costelas doendo. É uma dor muito grande, não consigo nem respirar fundo", afirmou.
Apesar da internação, Sérgio Reis não passa por nenhum tipo de perigo. "Estou fazendo uns testes para descobrir o motivo de ter apagado. Mas, até agora, os resultados foram positivos. Agora, é esperar as costelas colarem", brincou.
Boletim
De acordo com o Boletim Médico divulgado pelo Hospital Mater Dei, o cantor Sérgio Regis sofreu uma síncope, redução fluxo sanguíneo cerebral durante o show. Ele "apagou" e caiu do palco de uma altura de aproximadamente 2 metros. De acordo com o médico Anselmo Dornas Moura, coordenador do CTI, Sérgio está em observação e realizou diversos exames para saber o motivo da síncope. Ele sofreu lesões na costela e no ombro. O cantor passa bem e se tudo ocorrer bem, ele terá alta nesta segunda ou terça-feira, segundo o médico.

Putin vence eleição na Rússia, indicam pesquisas de boca de urna



O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, foi eleito para um terceiro mandato de seis anos no país, indicaram neste domingo pesquisas de boca de urna divulgadas após a eleição presidencial, que lhe deram quase 60% dos votos.

Apuração de 22% das seções eleitorais mostram Putin na frente com mais de 62% dos votos, enquanto seu rival mais próximo, o comunista Gennady Zyuganov, tem cerca de 18%. Os resultados oficiais da maioria dos colégios eleitorais serão publicados na segunda-feira.

A se confirmar esse resultado, o atual premiê será eleito ainda no primeiro turno. Para evitar uma segunda rodada, é preciso que Putin supere a marca de 50% do total de votos.
Grupos de oposição dizem que a votação contou com fraudes generalizadas, com muitas pessoas votando mais de uma vez. Os ativistas convocaram protestos contra o resultado para essa segunda-feira.

Enquanto isso, segundo a polícia, mais de 110 mil se reuniram perto do Kremlin, no centro de Moscou, em uma manifestação de apoio a Putin. Slogans em faixas diziam "Putin, nosso presidente" e "Acreditamos em Putin", mas há indicações de que alguns receberam ordens para participar.

À multidão, Putin declarou vitória, afirmando: "Vencemos uma luta honesta e transparente."

A eleição presidencial vinha sendo questionada por vários russos após Putin ter anunciado que faria, na prática, um ''revezamento'' com o atual presidente, Dimitri Medvedev, que foi o seu primeiro-ministro durante a sua presidência, e que agora deve retomar o antigo cargo.

Eleição polêmica

A eleição ocorreu no domingo em toda a Rússia. Putin governou o país de 2000 a 2008, mas como a Constituição russa impede que um presidente se candidate a um terceiro mandato consecutivo, abriu lugar para Medvedev na presidência e atuou como primeiro-ministro nos últimos quatro anos.

A votação ocorreu em meio a uma forte onda de protestos, indignação popular e ceticismo, provocada por acusações de que teriam ocorrido fraudes generalizadas a favor do partido de Putin, Rússia Unida, nas eleições parlamentares de dezembro.

A fim de aplacar os críticos, Putin anunciou a instalação de webcams nos 90 mil postos eleitorais do país, mas muitos na Rússia e entre a comunidade internacional questionam a eficácia da iniciativa. Em um relatório, a Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) afirmou que ''câmeras não podem capturar todos os detalhes do processo de votação, em especial a contagem de votos''.

Uma missão conjunta da OSCE e do Conselho Europeu formada por 250 pessoas monitorou as eleições. Milhares de russos se voluntariaram como fiscais eleitorais e receberam treinamento para saber identificar e denunciar possíveis fraudes.

Ex-presidente Lula é internado em São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser internado neste domingo no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele teve uma infecção pulmonar de leve intensidade, de acordo com boletim médico divulgado pela instituição.
A batalha de Lula contra o câncer

Lula apresentava febre baixa e, conforme o hospital, está sendo medicado com antibióticos. O ex-presidente deverá permanecer internado nos próximos dias.
Lula concluiu o tratamento de radioterapia contra o câncer de laringe no dia 17 de fevereiro, mas os medicamentos continuam a agir no corpo por algumas semanas. A previsão era de que ele realizasse novos exames na segunda quinzena de março, quando será possível avaliar se o tumor desapareceu completamente.
Desde que iniciou o tratamento, em outubro do ano passado, o ex-presidente já perdeu 12 kg. De acordo com a assessoria do Instituto Lula, apesar do fim do tratamento, o ex-presidente ainda queixava-se de dores na garganta - um sintoma considerado "normal" no final desse tipo de tratamento. Ainda segundo a assessoria, o mal estar aumentou no fim de semana e, por isso, Lula foi ao hospital hoje no horário de almoço para ser avaliado. Apesar da internação, o estado de saúde de Lula é considerado bom.
O câncer de Lula
Após queixa de dores de garganta, Lula realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro de 2011. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.
O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Chávez recebe visita de Fidel e telefonema de Dilma



CARACAS, Venezuela, 2 Mar 2012 (AFP) -O presidente venezuelano, Hugo Chávez, operado em Cuba de uma nova "lesão" na mesma região onde sofreu um câncer em 2011, foi visitado nesta sexta-feira pelo líder cubano Fidel Castro, e recebeu um telefonema de Dilma Rousseff.

"Fidel visitou Chávez em Havana esta tarde (...) Conversaram durante cerca de 2 horas e depois chegou Raúl (Castro)", escreveu o ministro Andrés Izarra no Twitter, além de publicar várias imagens de Chávez em Cuba, algumas ao lado do líder cubano e outras caminhando no hospital ao lado da equipe médica.

"Fidel e Raúl constataram a rápida recuperação do presidente Chávez", que durante a visita recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff, revelou Izarra.

"Dilma se disse muito contente pela rápida recuperação do presidente e lhe transmitiu os cumprimentos de Lula", acrescentou Izarra.

Chávez, 57 anos, foi submetido a uma nova cirurgia nesta semana em Havana da "lesão" - como ele chamou - que foi localizada na mesma região de onde, em junho de 2011, foi retirado um câncer que o obrigou a realizar depois quatro sessões de quimioterapia.

O presidente continua à frente do governo e não cedeu suas funções ao vice, Elías Jaua, como também não o fez em 2011.

Chávez, que governa desde 1999 e concorre a um terceiro mandato de seis anos nas eleições de outubro, tinha dado o câncer por superado em outubro, anunciando muitas vezes que estava fortalecido para as eleições de 7 de outubro, nas quais enfrentará o candidato único da oposição, o governador Henrique Capriles Radonski.

Assaltos a bancos crescem 14,3% em 2011, aponta levantamento da Febraban

O número de assaltos a bancos registrados no país em 2011 subiu 14,36% em relação a 2010, de acordo com levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgado nesta sexta-feira (2).

No ano passado, ocorreram 422 assaltos a banco no Brasil, contra 369 em 2010. Os números apresentados pela entidade apontam que o crescimento de assaltos em 2011 quebra uma tendência de queda verificada nos últimos anos. Em 2006, 2007, 2008 e 2009, por exemplo, foram registradas 674, 529, 509 e 430 ocorrências do tipo, respectivamente.

Para a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), os números são preocupantes. "O crescimento dos assaltos pode estar ligado à retirada de portas giratórias por alguns bancos e à inauguração de novas unidades sem esse equipamento indispensável, que já virou símbolo de proteção da vida de trabalhadores e clientes", disse Ademir Wiederkehr, diretor de imprensa da Contraf-CUT.

A entidade afirma que entregou à Febraban uma carta em que manifesta "a grande preocupação dos bancários de todo Brasil diante da política adotada por alguns bancos de retirada das portas giratórias". Para a entidade, "trata-se de um retrocesso perigoso, que é inaceitável". A reivindicação é "a manutenção e a ampliação das portas giratórias para todas as agências e postos de atendimento".

Com relação à crítica feita pela Contraf-CUT, a Febraban informou que "todos os estabelecimentos bancários são obrigados a submeter à Polícia Federal um plano de segurança para que possam funcionar" e que "dentro do que é exigido pela legislação, cada instituição financeira determina os padrões de segurança para suas agências de acordo com sua estratégia de negócio”.

"O Google não é a internet", diz diretor sobre nova política



Em meio a polêmicas sobre a nova política de privacidade do Google, que entrou em vigor na quinta-feira, o diretor de Comunicação e Assuntos Públicos da companhia no Brasil, Felix Ximenes, tranquilizou usuários sobre os novos termos e afirmou que a reação foi "alarmista"e a interpretação, "equivocada". "Muita gente nos acusou de fazer algo que nem o governo americano conseguiu: criar um usuário único de internet. O Google não é a internet, é uma empresa. A internet é muito maior que a gente", disse em conferência telefônica com a imprensa nesta sexta-feira.
Com a nova política, o Google passa a tratar cada usuário como um usuário único, e pode cruzar os dados de diferentes serviços - como Gmail, Google+, buscador e YouTube - para melhorar a entrega de publicidade, por exemplo. Ximenes destaca, no entanto, que a medida visa unicamente "refinar a qualidade da resposta" ao usuário logado e que o Google ocasionalmente já cruzava dados de serviços diferentes. "Com a nossa nova política, deixamos claro que isso pode acontecer. A tendência de uso na internet é que você tenha uma experiência mais pessoal, até porque o uso do celular cresce, e o celular é extremamente pessoal", afirmou. "O nosso negócio está construido 100% em credibilidade. Se falharmos nisso, o usuário vai embora da noite para o dia. Temos 14 anos de história para mostrar a consistência da nossa política. Há 14 anos temos potencial para saber o que você está fazendo na internet, e não fazemos", disse Ximenes.
O Google foi chamado para prestar esclarecimentos sobre a nova política no Congresso americano, e as novas regras vem causando polêmica na União Europeia. A comissária de Justiça da União Europeia, Viviane Reding, afirmou na quinta-feira que elas não estão de acordo com a lei da Europa "em vários aspectos". "Um deles é que ninguém foi consultado, não está em conformidade com a lei de transparência e utiliza a informação privada para entregá-la para terceiros, o que não é o que os usuários concordaram", disse.
Ximenes garante, no entanto, que o Google não entrega informações a terceiros. "O Google sempre teve acesso a essas informações e nunca vendeu e nunca vai vender essas informações. Já tínhamos esses dados, porque o usuário forneceu. O que nós estamos fazendo é alertar o usuário sobre a coleta desses dados", disse o diretor da empresa. O Google anunciou em janeiro as novas políticas, afirmando que o objetivo é simplificá-las, consolidando 60 diretrizes em uma única que se aplica para todos os seus serviços. "As nossas políticas de privacidade essencialmente não mudaram muito, estamos concentrando em uma só. Antes, tínhamos várias políticas, e uma ferramenta de controle de privacidade só. Agora, temos uma política e uma ferramenta só, e a ferramenta continua simples de usar", diz Ximenes. "Acho que ninguem está lendo e comparando com a política anterior."
Outra crítica enfrentada pelo Google é que, com a nova política, por padrão, o usuário concorda com a coleta e uso desses dados pelo Google. Como a maioria dos usuários não tem o hábito de ler regras de privacidade ou não presta atenção nas opções de controle que tem, muita gente acha as novas normas um risco. "Nosso interesse é mostrar ao usuário que tem muita coisa em jogo. Você parou pra pensar no que você quer compartilhar? Os dados já estão na internet. O usuario deveria parar e pensar sobre o que as empresas estão coletando do seu perfil, do seu hábito de uso. A gente quer estimular isso", afirmou.
Ximenes destaca ainda que, se por acaso o usuário não concordar com as políticas de privacidade, tem ferramentas para lidar com isso. "Se você lê a política e nao concorda, pode ir na ferramenta de privacidade e mudar", disse. "Se não concorda, pode parar de usar o serviço. Usar serviço como busca e mapas anonimamente (sem estar logado), ou abandonar o serviço", continuou. "A nova política permite ao usuário dosar a privacidade. Se não concordar com os termos, pode baixar as informações e parar de usar o serviço", afirmou.

Obama diz que um ataque faria o Irã posar de vítima



O presidente Barack Obama alertou contra qualquer ação que possa permitir que o Irã se apresente como vítima, em entrevista publicada nesta sexta-feira, três dias antes de uma visita a Washington do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanhyahu.
"Em um momento em que o Irã não goza de muita simpatia, e onde seu único aliado (a Síria, NDLR) está em plena ebulição, vamos querer uma distração que permita ao Irã apresentar-se como vítima", questionou Obama na entrevista à revista The Atlantic, na qual assegurou, além disso, que Israel sabe que ele não blefa quando fala de opor-se às ambições nucleares de Teerã.
Netanyahu, que deve se reunir na segunda-feira com Obama, declarou nesta semana que o programa nuclear iraniano será o principal assunto deste encontro com o presidente americano.
"O Irã segue avançando rapidamente e com arrogância em seu programa nuclear, depreciando completamente as decisões da comunidade internacional", advertiu nesta semana o primeiro-ministro israelense, que costuma dizer que reserva "todas as opções" diante desta ameaça.
Na entrevista publicada nesta sexta-feira, Obama reiterou seu apoio a Israel e ao trabalho de seu homólogo.> "Acredito que o primeiro-ministro tem a profunda responsabilidade de proteger os israelenses em um ambiente hostil, estou certo de que a história do Holocausto, do antissemitismo e da violência contra os judeus há mil anos influenciam quando estes temas são analisados", explicou Obama.
Síria
Obama falou também sobre a crise na Síria. Segundo o americano, os dias no poder do presidente Bashar al-Assad estão contados. Ele acrescentou que os Estados Unidos estão trabalhando para acelerar a transição para a democracia neste país.
"Não é um assunto sobre se acontecerá ou não, e sim quando". "Então, podemos acelerar isto? Estamos trabalhando com a comunidade internacional para fazê-lo", disse. Obama também reconheceu que a Síria é um país mais complexo que a Líbia, e que nações como Rússia estão bloqueando uma ação da ONU.>/p>
No entanto, apontou os esforços dos Estados Unidos mediante o grupo de "amigos da Síria" para promover iniciativas de ajuda humanitária para aliviar as cidades atacadas pelas forças militares que respondem a Assad.
"Mas agora eles também podem acelerar uma transição em direção a um governo sírio pacífico, estável e representativo", afirmou. "Se isso acontecer, isso será uma profunda perda para o Irã", acrescentou.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Em viagem secreta, Dilma vai a SP para se encontrar com Lula




Às escondidas, a presidente Dilma Rousseff deixou Brasília nesta quinta-feira para fazer uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Dilma deixou a residência de Lula por volta das 18h45, acompanhada do assessor Anderson Dornelles, sem falar com a imprensa. A visita demorou cerca de três horas. Os assuntos tratados não foram revelados.
A presidente retorna ainda hoje a Brasília. O encontro aconteceu um dia depois de Dilma ter nomeado Marcelo Crivella (PRB-RJ) para comandar o Ministério da Pesca e Aquicultura. Segundo algumas fontes em Brasília, a manobra seria uma forma de tentar tirar o pré-candidato Celso Russomano (PRB) da disputa pela prefeitura de São Paulo. O candidato com a bênção do governo é o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT).
Apesar de um decreto estabelecer como regra que o Pavilhão Presidencial (uma bandeira verde com o brasão da República) só esteja hasteado em Brasília com a presença do chefe de Estado na capital, a Presidência descumpriu a regra e manteve o Pavilhão mesmo com Dilma já em São Paulo. O gabinete presidencial também escondeu a agenda oficial, que é pública.
Dilma embarcou para a capital paulista no início da tarde desta quinta-feira. Desde que Lula foi diagnosticado com câncer na laringe, Dilma tem conversado quase todos os dias com o seu antecessor.
No dia 17 de fevereiro, Lula encerrou seu tratamento contra o câncer na laringe, depois de passar por várias sessões de radioterapia. Nesse período de recuperação, o ex-presidente receberá assistência fonoaudiológica e fisioterápica.
O câncer de Lula
Após queixa de dores de garganta, Lula realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.
O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.

Candidatos que tiveram as contas rejeitadas em 2010 estão inelegíveis

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta quinta-feira que os candidatos que tiveram as contas da campanha eleitoral de 2010 rejeitadas estão inelegíveis. A decisão foi tomada por maioria de votos (4x3).

Nas eleições passadas, bastava o político apresentar as contas, rejeitadas ou não para conseguir o direito de se candidatar.

A decisão vale para quem teve problemas nas eleições de 2010, no entanto, ela poderá alcançar também candidatos que tiveram problemas de campanha em pleitos anteriores. Casos mais antigos serão analisados particularmente.

A resolução definiu ainda as regras para a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros bem como para prestação de contas da utilização desses valores.

Ao apresentar seu voto, a ministra Nancy Andrighi defendeu a exigência não apenas da apresentação das contas, como ocorreu nas eleições de 2010, mas também da sua aprovação pela Justiça Eleitoral para fins de obter a certidão de quitação eleitoral.

“O candidato que foi negligente e não observou os ditames legais não pode ter o mesmo tratamento daquele zeloso que cumpriu com seus deveres. Assim, a aprovação das contas não pode ter a mesma consequência da desaprovação”, disse a ministra.

Ela destacou ainda que existem cerca de 21 mil candidatos que tiveram contas reprovadas e que se encaixam nessa situação.