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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Criação de empregos formais cai para 138 mil em novembro

Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho revelam que foram criados 138.247 empregos com carteira assinada no mês de novembro.
O valor está longe do recorde histórico para este mês, registrado em novembro do ano passado (246.695). Também está bem abaixo da estimativa divulgada pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no mês passado. Na ocasião, ele informou que a criação de empregos formais deveria ficar acima de 200 mil.
"Perdeu para 2009 porque tivemos, no ano passado, um primeiro semestre fraco [por conta da crise financeira). Atipicamente, houve mais contratações em novembro de 2009. Foi um ponto fora da curva. Sem crise, todos anos normais, está nessa linha [de cerca de 130 mil empregos criados]. O dólar baixo, que estimula importações, é um dos fatores para essa geração menor de empregos. Mas não vejo desaceleração da economia", disse o ministro Lupi.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo dados do Caged, foram abertas 2,54 milhões de vagas formais de trabalho, informou o Ministério do Trabalho. Com isso, o resultado dos onze primeiros meses deste ano representou novo recorde. A série histórica do Caged tem início em 1992. O recorde anterior foi registrado em 2008, quando, de janeiro a novembro, foram criadas 2,1 milhões de vagas.
Lupi informou que a meta de criar 2,5 milhões de empregos com carteira assinada neste ano deve ser alcançada pelo governo, mas disse que isso pode acontecer somente depois, com o anúncio dos números da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
"Os números finais de celetistas do ano de 2010 será superior a 2,5 milhões. Em novembro, já superou esse valor. Geralmente, há perdas [fechamento de vagas] em dezembro. São os contratos temporários. Mas, quando sair a Rais, no ano que vem, serão acrescentados não só os cargos públicos, mas empresas que dão informações dos celetistas depois do prazo", disse o ministro a jornalistas.

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