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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Família de morto na Antártida não acredita em 'falha na segurança'



A família do sargento da Marinha Roberto Lopes dos Santos, que morreu na Estação Antártica Comandante Ferraz, na Antártida, quando tentava apagar um incêndio na base brasileira no sábado (25), acredita que a morte foi uma fatalidade e não acredita em falha.
A Marinha abriu um inquérito policial militar (IPM) para apurar as causas do incêndio, que destruiu quase totalmente a estação. Além de Santos, morreu também no incêndio o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo. Ficou ferido o sargento Luciano Gomes Medeiro, que sofreu queimaduras e, segundo a filha Thaís, está bastante abalado.
"Não houve falha na segurança. Para mim, o que ocorreu foi uma fatalidade. A segurança na base é primordial, eles zelam muito pela segurança de todos na base", disse Irineu Lopes, irmão de Santos.

"Antes deles irem para a Antártida, passam por treinamentos rigorosos. Os militares que estão ali são os melhores, passam por uma dura seleção, e são preparados psicologicamente e tecnicamente para isso", acrescenta ele.
A mulher do sargento, Suely Colares, afirma que "Roberto era um pai e companheiro exemplar". "Ele era tudo, tanto na minha vida quanto na vida dos meus filhos. Só tenho a agradecer a Deus por ele ter sido este homem maravilhoso", disse, chorando, Suely.
Uma aeronave da Força Aérea irá trazer ao Brasil neste domingo (26) os pesquisadores e a equipe civil que estava na base Comandante Ferraz e foi levada, após o incêndio, para Punta Arenas, no Chile.

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