A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, só não será eleita a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se houver um “cataclismo político” no país, afirma a edição desta semana da revista britânica “The Economist”.
Segundo a publicação, graças ao apoio de Lula e de sua “incrível popularidade”, a petista abriu vantagem nas pesquisas de intenção de voto e deve “surrar” o adversário do PSDB, José Serra, mesmo com a repercussão da violação de dados fiscais da filha do tucano, Verônica Serra.
“Com o resultado da eleição presidencial praticamente resolvido, as atenções se voltam para as disputas locais e legislativas que irão determinar a força do próximo governo”, afirma a revista.
A “The Economist” aposta ainda que Dilma deverá conquistar o “mais forte governo no Brasil desde o fim da ditadura”, com 390 assentos na Câmara, somando os mandatos de aliados, e pouco menos de 60% das vagas no Senado, novamente contando com os parlamentares de legendas coligadas.
Apesar disso, a publicação diz que o “maior obstáculo ao poder da Sra. Rousseff” poderá surgir de dentro do PT, afirmando que a ex-ministra se filiou ao partido há menos de dez anos e que sua candidatura foi imposta por Lula.
“Com mais lugares e mais fraco do que o líder do seu antecessor, o próximo governo pode parecer mais forte no papel do que será na prática”, conclui a revista.
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