Dois suecos que estavam na flotilha de ajuda humanitária destinada a Gaza, atacada na segunda-feira pelo Exército israelense, afirmaram nesta quinta-feira que presenciaram "assassinatos premeditados" a bordo de um dos barcos turcos.
"Fomos testemunhas de assassinatos premeditados", afirmou à rádio sueca Mattias Gardell, um historiador das religiões que estava a bordo do "Mavi Marmara" com sua esposa, Edda Manga, também historiadora, quando os comandos israelenses abordaram o navio, matando nove pessoas.
"Foi um ataque militar contra uma operação de ajuda humanitária em águas internacionais (...). Foi uma reação muito agressiva e surpreendente por parte de Israel", declarou à rádio pública em sua chegada nesta quinta-feira a Istambul com cerca de outros 500 ativistas, entre eles sete suecos.
Na última segunda-feira, forças militares de Israel atacaram uma frota humanitária, matando ao menos nove pessoas. Outras 48 permanecem hospitalizadas, segundo dados das agências internacionais. O Exército informa que apenas reagiu a uma agressão dos integrantes das forças humanitárias.
O fato de o ataque israelense ter sido realizado em águas internacionais causou revolta em todo o mundo. A Turquia foi o país mais incisivo nas críticas, já que muitos dos integrantes da frota eram cidadãos daquele país.
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