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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Justiça decreta prisão de procuradora acusada de maus tratos no Rio

O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal da capital, decretou na tarde desta quarta-feira a prisão preventiva da procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant´anna Gomes. Ela é acusada de torturar uma menina de dois anos de idade, que estava sob sua guarda provisória.

Ele descartou, ainda, a possibilidade de enquadrar Vera na lei Maria da Penha - que pune os crimes contra a mulher e outros cometidos no ambiente familiar, uma vez que as agressões não ocorreram pelo fato da vítima ser uma mulher e sim por ela ser uma criança.

Mais cedo, o juiz Roberto Câmara Lacé Brandão encaminhou o pedido de prisão para o 1º Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Segundo ele, o caso deve ser analisado de acordo com a Lei Maria da Penha.

De acordo com a reportagem da Band do Rio de Janeiro, segundo o juiz, a hipótese seria de violência doméstica, pois os fatos ocorreram na casa onde a procuradora e a criança, sujeita ao processo de adoção, viviam.

Depoimento da criança

O psicólogo Gilberto Fernandes da Silva, da Dcav (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) do Rio, suspendeu a avaliação da criança que aconteceria nesta terça-feira. De acordo com ele, foi impossível a preparação do relatório.

A menina ficou na delegacia por cerca de uma hora, mas como estava assustada, nervosa e chorava muito, o psicólogo resolveu suspender a avaliação. Segundo a reportagem, como a psicóloga já havia realizado uma avaliação prévia, a polícia decidirá se é necessário marcar outro encontro.

Depois de sair da delegacia a criança voltou para o abrigo, onde vai permanecer até o juizado de menores decidir o futuro dela.

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