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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Senado americano aprova reforma do sistema financeiro

O Senado americano aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei com uma ampla reforma da legislação financeira do país, apoiada pelo presidente Barack Obama. Os senadores aprovaram a mais abrangente reforma do sistema financeiro desde a época da Grande Depressão, na década de 30, por 59 votos a favor e 39 contra.

O presidente Barack Obama fez desta reforma uma das prioridades de seu governo. Obama prometeu que os americanos nunca mais pagariam pelos "erros cometidos em Wall Street". Mas, a versão aprovada nesta quinta-feira pelo Senado ainda terá que ser adaptada para se unir à versão aprovada pela Câmara dos Representantes.

O projeto de lei prevê a criação de uma instituição de proteção ao consumidor, a limitação do tamanho dos bancos e dos riscos que instituições financeiras podem assumir, uma maior transparência do sistema, uma maior supervisão do mercado de derivativos, entre outras medidas. De acordo com o correspondente da BBC em Washington Adam Brookes, ainda vão ocorrer mais barganhas a respeito desta nova legislação, mas esta aprovação do Senado ocorreu em um momento importante.

O correspondente afirma que uma parte importante da política interna de Obama foi aprovada e, pelo menos dentro dos Estados Unidos, seu governo parece estar conseguindo mais apoio. E há também o apoio do público para uma regulamentação mais severa em Wall Street, o coração financeiro dos Estados Unidos.

Tentativa de bloqueio

O presidente Obama afirmou antes que a indústria financeira tinha tentado várias vezes bloquear as reformas do sistema financeiro, usando lobistas, milhões de dólares em propaganda e brechas na legislação. "Hoje, acredito que podemos afirmar que estes esforços fracassaram", disse Obama em uma declaração dada nos jardins da Casa Branca, em Washington.

O avanço do projeto de lei estava paralisado, pois alguns líderes republicanos tinham conseguido fazer algumas alterações na proposta. Na quarta-feira, republicanos - com a ajuda de dois democratas - bloquearam uma votação final do Senado. No entanto, nesta quinta-feira, a votação para encerrar o debate sobre o projeto de lei foi aprovada com 60 votos a favor e 40 votos contrários.

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