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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Presidente grego diz que país está à beira do abismo

O presidente grego, Carolos Papoulias, assegurou nesta quarta-feira que seu país está à beira do abismo depois dos protestos violentos envolvendo manifestantes e policiais em Atenas.

"É responsabilidade de todos nós não dar um passo para o precipício", afirmou o chefe de Estado em sua primeira declaração após os distúrbios.

Três pessoas morreram quando uma agência bancária do centro de Atenas foi incendiada por coquetéis molotov jogados por jovens com o rosto coberto por lenços durante as manifestações de protesto.

Quase 20 pessoas estavam no banco quando começou o incêndio. Duas mulheres e um homem morreram no meio das chamas, segundo informações da polícia grega.

Dois prédios públicos, uma agência da Receita e um edifício da Prefeitura de Atenas, também foram incendiados com coquetéis molotov. Dezenas de jovens jogaram esses coquetéis contra as vitrines de lojas e bancos no centro de Atenas, o que provocou vários pontos de incêndio.

Greve

A Grécia amanheceu nesta quarta-feira praticamente paralisada por uma greve geral, a terceira desde fevereiro, convocada pelos sindicatos para protestar contra o plano de austeridade imposto pelo governo socialista de Giorgos Papandreou em troca de uma ajuda financeira da União Europeia e do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Os transportes aéreos, marítimos e ferroviários estão parados e a maioria das escolas e administrações públicas estão fechadas.

Os bancos e as grandes empresas do setor público funcionam com poucos funcionários e os hospitais garantem apenas os serviços de emergência.

A greve inclui a imprensa, com os serviços jornalísticos de rádios, TVs e jornais interrompidos.

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