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segunda-feira, 22 de março de 2010

DEM deixa 26 cargos no governo de SC após crise com PMDB

Os integrantes do Democratas de Santa Catarina anunciaram nesta segunda-feira a saída do governo do Estado e entregaram 26 cargos de primeiro e segundo escalões.
A decisão já vinha sendo debatida diante da intenção do DEM em lançar o senador Raimundo Colombo para o governo catarinense. A relação entre democratas e lideranças peemedebistas ficou bastante estremecida após o PMDB decidir pela realização de uma prévia para definir um nome à sucessão de Luiz Henrique da Silveira: o ex-governador Eduardo Pinho Moreira e o prefeito de Florianópolis, Dário Berger, participam da disputa marcada para o próximo sábado, dia 27.
Na reunião, cerca de 100 lideranças democratas assinalaram que a saída dos cargos não significaria que um "rompimento". "Sair dos quadros do governo não significa romper", afirmou o ex-senador Jorge Bornhausen.
De acordo com uma nota divulgada pelo diretório estadual democrata nesta segunda-feira, desde 2009 estaria acertado entre o próprio DEM, PMDB e PSDB, que se não houvesse consenso, a escolha do nome para a sucessão seria feita levando em conta o melhor colocado em pesquisas.
"Todos os postulantes e partidos interessados são conhecedores do fato de que em todas as pesquisas, públicas e reservadas, sempre o Senador Raimundo Colombo esteve com boa margem à frente dos demais postulantes", afirma a nota.
Os líderes democratas anunciaram a saída do governo e definiram o apoio ao nome de José Serra (governador tucano de São Paulo e pré candidato à presidência do País) e destacou estar aberto a novas "negociações". "O DEM está aberto ao diálogo com os partidos que desejarem compor uma coligação para apoiar Raimundo Colombo para governador e José Serra para presidente", diz a nota do diretório catarinense.

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