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sábado, 13 de março de 2010

Dilma critica paralisação de obras investigadas pelo TCU

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticou neste sábado os "olhares eleitoreiros" e defendeu a continuação de obras, mesmo aquelas sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), em evento de comemoração aos 135 anos do Jockey Club de São Paulo. Segundo ela o prejuízo é maior com as paralisações e a fiscalização deve seguir junto a obra. Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inauguraram na sexta-feira parte de uma refinaria e petroquímica no Paraná, que havia sido embargada pelo TCU.
"As pessoas fazem olhos eleitorais para tudo. A unidade de propeno da Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas ) é uma grande conquista para o País. Houve uma discussão entre a Petrobras e o TCU sobre os preços. O TCU envia para o anexo 6, que é a suspensão da obra. Mas lá tem 15 mil trabalhadores, e vai ter 24 mil na próxima fase. Se o presidente não tivesse vetado a ida dessa obras para o anexo 6, iríamos demitir 27 mil pessoas. Com o veto, o presidente disse: sem prejuízo da investigação, nós não suspendemos obra mais", afirmou Dilma.
De acordo com a ministra, a unidade de R$ 1,1 bilhão faz parte de um complexo que tem mais quatro fases e vai demandar investimento total de US$ 5,4 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões). As obras na refinaria e petroquímica no Paraná devem acabar somente em 2013. "Essa história de suspender obra no Brasil, queremos saber quem arca com ônus e o custo para voltar depois. Quem vai explicar para a família dos trabalhadores que a obra vai ser suspensa e volta mais tarde? Gente que veio de outros Estados. Parar obrar e demitir 27 mil pessoas não dá para aceitar. Ninguém com responsabilidade de gestão pode fazer isso", disse.
Homenagem
A ministra chegou ao Jockey Club de São Paulo por volta das 15h30 deste sábado e tumultuou o salão. Cercada por cerca de seis seguranças, ela foi direto para uma mesa reservada onde almoçou ao lado da ex-prefeita da cidade Marta Suplicy. O Jockey homenageou mulheres, entre elas Dilma e a ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie. Cada homenageada deu nome a um páreo de corrida de cavalos e recebeu um troféu como o dado aos jóqueis vitoriosos.

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