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sexta-feira, 19 de março de 2010

Justiça quebra sigilo telefônico de Cadu, Felipe, Glauco e Raoni

A Justiça de São Paulo autorizou nesta sexta-feira (19), a pedido da Polícia Civil, a quebra do sigilo telefônico do estudante universitário Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, acusado de matar o cartunista Glauco e o filho dele, Raoni, na madrugada de sexta-feira (12).

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, também foram quebrados os sigilos telefônicos do amigo de Cadu, Felipe Iasi, que esteve na casa de Glauco. A polícia também terá acesso aos dados telefônicos das vítimas, Glauco e Raoni.

Glauco e Raoni levaram quatro tiros cada um. O cartunista estava em casa com a família, no mesmo terreno onde fica a Igreja Céu de Maria, da doutrina do Santo Daime. De acordo com os depoimentos e as investigações da Polícia Civil, o suspeito, conhecido como Cadu, chegou ao local acompanhado do também estudante Felipe Iasi.

Segundo Iasi, ele foi rendido por Cadu depois que o colega o chamou para sair. Ele foi obrigado, com uma arma na cabeça, a ir até a casa de Glauco. No local, ao perceber uma distração de Cadu, fugiu. A versão foi confirmada pelo suspeito, mas desmentida por outras testemunhas, como Beatriz Galvão, mulher do cartunista.

De acordo com a polícia, o plano de Cadu era levar Glauco até a casa de sua mãe para ele convencê-la de que o irmão dele era o Cristo reencarnado. Na casa do cartunista, Cadu ameaçou atirar em Glauco diante de sua recusa em seguir com ele. Com a confusão, Raoni chegou ao local e houve uma discussão. Foi quando o suspeito atirou nas duas vítimas.

Após os disparos, Cadu ficou escondido na mata próxima à casa do cartunista até o início da manhã seguinte. Segundo o rastreamento de seu telefone celular, ele tentou se aproximar da casa da família outras duas vezes.

Na manhã de domingo (14), pegou um ônibus e depois roubou um carro na Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. Depois, seguiu para Foz do Iguaçu, no Paraná, onde tentou fugir para o Paraguai. Na fuga, ele resistiu à abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Uma hora depois, atirou em um policial federal que tentou pará-lo na Ponte da Amizade.

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