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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Com barracas e panelas, sem-teto ocupam região próxima à prefeitura

Quatrocentas e cinquenta pessoas da Frente de Luta por Moradia (FLM) permanecem desde as 4h desta segunda-feira (26) no Viaduto do Chá. Elas protestam contra a falta de programas habitacionais para famílias de baixa-renda e até as 6h30 não haviam deixado o local.
A intenção do grupo era acampar diante do prédio da prefeitura, mas, impedido pela polícia, se posicionou no viaduto. De acordo com a liderança do movimento, eles só sairão do local quando forem ouvidos pelo prefeito Gilberto Kassab e por representantes do governo.
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Barracas foram montadas, e o grupo tem panelas e alimentos, demonstrando a intenção de permanecer no centro de São Paulo por um longo período, caso não seja atendido.
A segurança foi reforçada no local por 35 homens da Guarda Civil Metropolitana, mas não há notícias de confrontos.
Ocupações
Duas mil famílias sem-teto, segundo estimativa da FLM, ocupam também, desde o início da madrugada, dois prédios abandonados na região central e um terreno localizado na na Rua Henry Martin, em M’Boi Mirim (Zona Sul).
O prédio do INSS, que fica na Avenida Nove de Julho, já tinha sido ocupado antes pelo movimento. Desta vez, 400 pessoas chegaram logo depois da meia-noite e fecharam a entrada. Outro grupo ocupou o prédio na Rua Prestes Maia, no centro. A polícia chegou logo em seguida e passou a fazer a segurança externa. A direção do movimento quer que os prédios sejam destinados a moradias populares.
A PM não tem informações precisas sobre o número de pessoas que participa das invasões, mas confirmou as ocupações, que ocorreram simultanemanete, a partir de 0h30. Não há informações sobre confrontos, de acordo com a PM.
A FLM informou que pressionará os governos municipal e estadual por moradia popular. Segundo lideranças do movimento, os locais vazios são antigas reivindicações da instituição.

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