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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vitrine do governo, Lula avisa aos novos ministros que PAC é prioridade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu durante reunião ministerial, realizada nesta segunda-feira na Granja do Torto, em Brasília, que seja mantido o ritmo de execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mesmo nesses meses que antecedem as eleições. A candidata pelo PT à presidência, a ex-ministra Dilma Rousseff, é tida pelo governo como a 'mãe do PAC'.

Esta foi a primeira reunião de Lula com os dez novos ministros que substituíram os que saíram do governo, na semana passada, para ser candidatos nas eleições deste ano. Ministérios estratégicos para o PAC estão sob novo comando, como a Casa Civil, Minas e Energia, Transportes e Integração Nacional.

Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente deixou claro que os novos ministros não devem fazer nada de novo e, sim, dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos em cada pasta.

"Tem uma preocupação muito grande do presidente, como prioridade deste ano, a gente manter a economia num ritmo acelerado. O presidente está muito convencido de que o ano de 2010 vai ser ainda melhor que 2009", disse Padilha. "O presidente fez questão de dizer aos ministros que as obras do PAC são prioridades nos ministérios."

Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou, em sua exposição, que a liberação de recursos para obras do PAC nos dois primeiros meses deste ano foi superior ao montante registrado em janeiro e fevereiro do ano passado, e que as reservas do País estão em US$ 240 bilhões.

Eleição

Padilha contou que o presidente brincou com os novos ministros afirmando que eles terão que trabalhar em dobro e ressaltou que nove meses de mandato é tempo suficiente para se fazer muito. Na primeira parte da reunião, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams fez uma exposição sobre a legislação eleitoral.

Padilha lembrou que esta não é a primeira eleição que o governo Lula enfrenta. Em dois mandatos já houve duas eleições municipais e uma geral, em 2006, quando o presidente foi reeleito. "Sabemos bem o que é cumprir a Lei Eleitoral", disse. Mesmo assim, admitiu, a Cartilha de Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais, editada pela Advocacia-Geral da União (AGU), vai auxiliar o governo no cumprimento da lei.

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