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sábado, 17 de abril de 2010

Em nota, Polícia Federal "nega" omissão do Rio no combate ao jogo do bicho

Após registrar imagens contendo flagrantes do funcionamento do jogo do bicho nas proximidades de delegacias e batalhões da Polícia Militar no Rio de Janeiro, órgãos vinculados à Secretaria Pública do Estado, a Polícia Federal divulgou nota, nesta sexta-feira, para afirmar que não promove uma “guerra contra cidadãos ou instituições”.

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Segundo noticiou os jornais “O Globo” e Extra”, que tiveram acesso a parte das filmagens e ao dossiê elaborado pelos agentes federais, o relatório continha duras críticas à suposta omissão da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Na tarde desta sexta-feira, a PF se apressou em divulgar a nota, afirmando que conta com o “apoio” da secretaria. “Na repressão à prática de jogo clandestino associada a outras modalidades criminosas sempre que se depara com a participação de policiais civis ou militares, como no caso da recente operação ‘Alvará’, [a Polícia Federal] tem contado com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, com quem mantém relações de respeito, profissionalismo e cordialidade”, informou a nota.

O fragrante registrado pela PF deu origem a um relatório que foi encaminhado ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, que não investigou o caso.

Em nota divulgada no mesmo dia, o Ministério Público do Rio informou que o documento foi encaminhado para a coordenação da 1ª Central de Inquéritos, que requisitou, em 10 de fevereiro de 2010, a instauração de inquérito policial junto à Corregedoria de Polícia Civil para apurar possível omissão de agentes da corporação no combate à contravenção penal.

Segundo a nota, cópias da portaria foram remetidas ao secretário de Estado de Segurança Pública e ao Chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

O caso, diz a Promotoria, é investigado pelo delegado da Polícia Civil Juber Baesso.

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